Você já ouviu falar das cinco linguagens do amor?
Há um tempo atrás, minha irmã me falou sobre esse livro
que nos explica que as pessoas se expressam de formas diferentes
quando se trata de amor. Olha só, eu não sou o maior fã de livros de auto-ajuda, mas resolvi dar uma chance. E não é que o livro me fez pensar sobre muitas coisas?
O livro é escrito por Gary Chapman, um conselheiro religioso americano. Mas não se preocupe se você não for cristão. Apesar de ser inspirado na Bíblia, ele não é um livro religioso em si.
Então vamos lá? Como disse, a gente tem diversas formas de se expressar, quando se trata de amor. O livro chama essas diferentes formas de se
expressar de “linguagens”, o modo como você coloca pra fora seu
sentimento. É também como você reconhece esse sentimento nos outros.
Vamos entender melhor falando das cinco linguagens que o livro
reconhece?
1) Palavras de afirmação. “Eu te amo”. Tem gente que não se satisfaz
enquanto não escuta da outra pessoa essas três palavrinhas mágicas.
“Você é muito especial para mim”, “eu gosto muito de você”, “estou tão
feliz ao seu lado” também serve.
2) Serviços. Tem gente que adora cuidar do outro. Fazer comida,
arrumar o quarto, lavar o carro. Meu pai é assim, sabe. Até eu entender
que essa era a forma que ele expressava seu amor por mim, eu
simplesmente não dava valor. E depois sofria quando ele não chegava e
falava em voz alta “eu te amo, meu filho”.
3) Tempo de qualidade. Há pessoas que simplesmente demandam e oferecem seu bem
mais precioso: o tempo. Para essas pessoas, não existe namoro de fim de
semana. Como compreender que eu vou ficar cinco dias inteiros sem ver o meu
amado? Quanto mais, melhor. E qualidade também! Nada de estar perto do
outro o domingo inteiro vendo Faustão. É preciso atenção!
4) Toque. É aqui que eu me encontro! Adoro beijar, abraçar, fazer
cosquinhas e simplesmente tocar. Adoro cafuné, chamego. Pra mim essa é a
forma mais íntima de se expressar o amor. E a minha preferida.
5) Presentes. A mais incentivada nessa nossa cultura capitalista! Por
isso, muitos nem são fluentes nessa linguagem, mas a praticam tanto. E
se esquecem que o que interessa não é o objeto presenteado em si, mas a
mensagem que ele carrega: o “eu te amo”. Geralmente, quando a pessoa gosta dessa linguagem, pra ela não importa tanto o valor do presente em si, mas sim o ato de dar, de trocar alguma coisa com alguém.
Pois bem, geralmente falamos fluentemente uma ou duas dessas liguagens, o que
não quer dizer que não gostamos das outras. Na verdade, quando temos
preferência por uma dessas liguagens, nós gostamos de nos expressar por
meio dela e também de receber carinho por meio dela. E pra falar a verdade, não há nada de errado com isso... Cada um é cada um. Cada um tem direito a ter suas preferências.
Mas o conhecimento é bom para sabermos compreender melhor nossos amados. Pare pra pensar em quanto
desentendimento pode acontecer quando nos “amam” em outra língua… A mensagem pode simplesmente se
perder no caminho e aí nós nunca chegaremos a compreendê-la. Será que isso tem acontecido com você? Eu tenho certeza que comigo acontece várias vezes...
Na verdade, acho que todos deveriamos nos tornar poliglotas nas liguagens do amor! <3
Agora me digam o que vocês acham dessas ideias? Faz sentido pra vocês?
Beijos!
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